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Resumo
Atualmente, as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) permitem criar
materiais didáticos que tornam mais efetivos os ambientes de ensino - aprendizagem,
deste modo, não podemos negar que as TIC invadiram o âmbito educacional
transformando-o em algo diferente do que tradicionalmente que estávamos acostumados.
Por meio delas, as informações e mensagens veiculadas pelos meios tecnológicos (neste
caso, a internet), ao serem trazidas e trabalhadas dentro do contexto educacional, exigem
que haja revisão de metodologias e didáticas por parte dos docentes, pois há uma
crescente necessidade da intervenção de um professor mediador capaz de apresentar
diferentes aspectos de relevância no seu uso. Por essa razão, esse artigo pretende
contextualizar a integração das TIC e auxiliar na compreensão de que essa nova forma de
aprendizado pode se tornar uma grande ferramenta no desenvolvimento do trabalho
pedagógico e beneficiar uma prática docente que, ao ser mediada por ela nas escolas,
favorece a reflexão e concretização sobre o ensino e a aprendizagem, o que
demonstraremos com base na observação do caso do uso das Tecnologias Assistivas.
Palavras-chaves: TIC. Aprendizagem. Contexto Escolar.
INTRODUÇÃO
Na época contemporânea, a educação é um grande desafio, tanto no âmbito das
políticas e programas nacionais, quanto no âmbito restrito de uma sala de aula. O governo
brasileiro tem adotado, no decorrer de nossa recente história educacional, diversas
estratégias que visam melhorar e universalizar o ensino, em função de objetivos
específicos relacionados às demandas da sociedade de cada tempo e às posições
ideológicas de cada governo, para iniciar o assunto deste trabalho sobre o uso das
Tecnologias no Contexto Escolar, o seguimento utilizado encontra-se nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, os PCN.
Entendemos que o saber é orientado de acordo com o desejo do sujeito, que é sua
maior motivação. Neste caso, o educador é apenas mais um facilitador, que orienta,
questiona, relaciona, motiva e constrói junto o processo e aprendizagem, sem tirar a
autonomia do sujeito, assim como defendida por Paulo Freire em sua ideologia sobre o
aprendizado democrático. Dessa forma, o professor não é o detentor do saber, e sim um
mediador entre o aluno e o conhecimento na utilização das tecnologias no contexto
escolar.
A real necessidade que evidenciamos é a busca da transformação das práticas
pedagógicas e a introdução das tecnologias como auxiliar no contexto escolar. Claro, tal
transformação nunca foi fácil e nem será, o que podemos dizer é que temos pontos a nosso
favor, pontos esses que para muitos é desafio. Não adianta fecharmos os olhos, nosso
alunado é tecnológico e vive uma realidade diferente da sala de aula tradicional, logo,
nosso papel, enquanto educadores, é transformar, trazer para perto de nós esse mundo e
essa realidade que nossas crianças e jovens vivem, pois, conforme Lúcio Spagnol (2015),
"A tecnologia não precisa necessariamente revolucionar a aula: pode ser usada para ajudar
professores e alunos a trabalhar conteúdos mais abstratos, por exemplo, ou facilitar o
aprendizado."
Muitas vezes, o medo do desconhecido, principalmente, pela falta de domínio no
uso das novas tecnologias por parte dos docentes pode ser uma das razões de afastamento
e rejeição em relação a sua utilização dentro do ambiente escolar, mas vivemos cercados
em nosso cotidiano por todo tipo de aparato tecnológico e, portanto, incluí-los no
desenvolvimento das atividades escolares é apenas mais um passo dessa sociedade em
que estamos inseridos. Por essa razão, devemos nos preparar para nos beneficiar daquilo
que nos auxilia na construção das competências e habilidades tão exigidas de nossos
jovens e crianças em formação, ao mesmo tempo temos de entender que:
Tratando-se de um primeiro passo para garantir a aquisição de uma
visão fundamentada na utilização das tecnologias em contexto escolar,
importará enfatizar a necessidade de assegurar o desenvolvimento de
uma perspectiva transdisciplinar na gestão de um projeto formativo
integrado e comum, que se exprima pela colaboração efetiva de
diferentes disciplinas, agentes e atores educativos, (...), dedicado às
metas de aprendizagem. Um desafio que, como se depreenderá, não terá
como interlocutores apenas os professores, mas todos os agentes com
responsabilidade nas áreas da educação e formação abarcando uma
diversidade de aspetos e exigindo múltiplas condições à implementação
das mudanças desejadas, entre as quais se incluem as que respeitam à
formação e ao desenvolvimento profissional dos professores(...).
CRUZ et al, 2012.
Por meio de uma pesquisa recente realizada e publicada pelo Jornal Destak, da
empresa CETIC (MARQUES, 2014), sobre o uso de internet no celular, além de constatar
que há um crescimento dessa prática entre os estudantes, também se verificou que os
professores, do mesmo modo, estão acessando mais a rede, o que elevou o percentual de
usuários de 36%, em 2013, para 64%. A pesquisa ainda relata que a proporção de
estudantes e professores que usam internet pelo celular entre alunos de escolas públicas
chega a 79%, e em escolas particulares o número é ainda maior: 84%, diferença
significativa se comparada aos dados anteriores que apontavam, em 2013, 59% na escola
pública, e 73% na instituição privada.
Os dados sobre Tecnologia da Informação e da Comunicação Educação 2014,
divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, CGI (MARQUES, 2014), mostram
que a escola não é o principal ambiente de uso da internet por estudantes, sejam de escolas
públicas ou particulares. Neste caso, o domicílio continua sendo o principal local de
acesso à internet, com 77% e 93%, respectivamente.
Ainda, apenas 41% dos alunos de
instituições públicas conectam-se à rede da escola. Na avaliação dos pesquisadores, a
falta de formação e de infraestrutura ainda são barreiras para professores utilizarem
recursos educacionais digitais com propósito pedagógico. Menos de um terço dos
professores de escolas públicas tem a sala de aula como principal local de uso dessas
tecnologias comunicação, mesmo percentual de 2013.
De acordo com Alexandre
Barbosa, gerente do CETIC (MARQUES, 2014), “Embora a infraestrutura de tecnologia
de informação e comunicação esteja avançando nas escolas brasileiras, o seu uso, bem
como a sua apropriação nas práticas pedagógicas, ainda representa um desafio para
projetos educacionais e políticas públicas"
Portanto, a internet é algo que já é parte de nosso cotidiano, no entanto, muitas
vezes é difícil pensar em soluções de atividade educativas com internet na sala de aula.
Mais difícil que pensar nisso, é proporcionar aos alunos o apoio necessário para que ele
possa aprender de forma efetiva. Inserir a internet no contexto escolar traz diversas
oportunidades para recursos e informações em um clique. Dentro desse cenário, o papel
do educador é dar o apoio necessário aos estudantes, orientando-os de forma efetiva e
enriquecedora.
Assim, diante dessa nova realidade, faz-se necessário repensarmos o trabalho
docente, principalmente, no que tange a sua metodologia. Uma vez que nossos discentes
apresentam novas características, devemos, como mediadores, adaptar-nos para obter
sucesso no processo ensino-aprendizagem. Como se pode observar, os dados apontam
para um avanço quantitativo do uso das tecnologias, tanto pelos alunos quanto pelos
professores. De fato, cada vez mais encontramos pessoas conectadas por meio de recursos
digitais, acarretando em sua popularização. Todavia, é preciso avançar no uso desses
recursos nas práticas pedagógicas, quesito o qual nos leva à questão da qualidade, ainda
estamos atrás de muitos países.
Professores até tentam inovar, levar para as quatro paredes da sala de aula recursos
tecnológicos que possibilitem a transformação dos alunos em indivíduos autônomos e
críticos. Porém, esbarram em elementos fundamentais para a inclusão digital em sala de
aula: a quantidade de recursos insuficiente quando comparados à quantidade de alunos e
de professores, a capacidade do sinal de internet (quando ela existe na escola), entre
outros. Essas questões precisam ser resolvidas para que as escolas, principalmente (ou
unicamente) as públicas, consigam desenvolver práticas inovadoras, pois, assim como
afirma Moran (2013),
Quando insistimos em melhorar os processos sem mudar o modelo
convencional, ele não nos serve para um mundo que exige pessoas
muito mais competentes em lidar com a mudança, com a complexidade,
com a convivência em projetos diferentes e com pessoas de culturas e
formações diferentes.
Tendo esse contexto em mente, criar jogos interativos, trabalhos filmados,
telejornais entre outras atividades possíveis e potencializadas pelas TIC são muitos dos
pontos-chave do novo parâmetro. Desse modo, utilizando-se de imaginação e
criatividade, os alunos elaboram bons trabalhos, divertidos, prazerosos e, claro, coberto
de informações, seja no papel, notebook, tablets e, até mesmo, no celular. O importante
não é a forma como apresentam, mas o aprender, o decodificar e passar a mensagem
adiante. Visar à capacidade do aluno com base na tecnologia é um excelente caminho,
pois “unimos o útil ao agradável”, já que a geração que trabalhamos é conhecida como
geração tecnológica.
Logo, quem disse que não dá para incorporar o tradicional com o não tradicional?
Não tem jeito, a evolução está aí e cabe a nós educadores nos integrarmos a ela, assim
como trazer nossos educandos para perto de nós, fazendo da educação algo simples e
prazeroso. Precisamos mudar, precisamos inovar, mas a profunda transformação só
acontecerá quando os meios ideais forem de fato disponibilizados pelos governos e/ou
pelas instituições escolares.
A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO COLABORADORA DO APRENDIZADO
O recurso de Tecnologia Assistiva auxilia a criança no processo de inclusão
escolar, pois seria inviável a participação, por exemplo, de um aluno com deficiência
motora grave na escola sem o recurso, acrescentando que essa modalidade tecnológica
traria maiores benefícios quanto antes for implementada.
Os pais e os professores, observando os benefícios do uso dessa tecnologia,
reconhecerão a sua capacidade em oferecer às crianças novas oportunidades, revelar seu
potencial e promovê-los. Dessa forma, responsáveis e educadores podem aumentar as
suas expectativas em relação a suas crianças ao perceberem que elas apresentam maior
consciência de suas potencialidades (COPLEY; ZIVIANI apud ALVES, MATSUKURA,
2012), e não somente isso, o desenvolvimento, reconhecimento, autonomia e capacitação
desse aluno são fundamentais para a sua inserção na sociedade e a construção de seu
futuro.
Dentro das publicações disponibilizadas pelo MEC, Schirmer (2007) mostra as
possibilidades de uso de Tecnologias Assistivas nas escolas, como, por exemplo, em
relação ao uso de materiais pedagógicos adaptados, a comunicação alternativa, o
computador, recursos de adequação postural e planejamento arquitetônico, explicitando
seus significados, modalidades e sugestões de utilização, o que traduz não só uma visão
fundamental sobre essa realidade, mas a necessidade de compreendê-la e trabalhá-la no
ambiente escolar.
Bersch e Pelosi (2007), por meio do Portal de ajuda técnicas para a educação -
Tecnologia Assistiva: recursos de acessibilidade ao computador, disponibilizam aos
professores informações básicas sobre os recursos dessa tecnologia, como a utilização do
computador, programas e adaptações, escolha do recurso adequado e implementação
junto ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Nesse sentido, estudos, como os promovidos por Riemer-Reiss e Wacker (apud
ALVES; MATSUKURA, 2011) abordam os fatores de uso e abandono dos recursos de
Tecnologia Assistiva. A pesquisa, realizada entre 115 indivíduos com disfunções,
usuários de 136 recursos diferentes de Tecnologia Assistiva, através de questionários,
mostra como resultado que aqueles que continuaram a usar os recursos tiveram médias
significativamente mais elevadas quando comparados com aqueles que interromperam o
uso dessa tecnologia. Assim, pode-se dizer que o uso do recurso assistivo no contexto
escolar atua como contribuinte à inclusão também dos estudantes, público-alvo da
educação especial, por exemplo.
Assim, o usuário, bem como a família e os profissionais da escola devem estar
envolvidos no processo de escolha e implementação do recurso assistivo, pois ele deve
trazer benefícios ao usuário e facilitar a tarefa a ser desempenhada, tornando-a simples e
prazerosa. Sabemos que nem sempre a educação acompanha o desenvolvimento
tecnológico. Assim, idealiza-se que ambos andem lado a lado, mas mesmo que a
tecnologia avance rapidamente, cabe à Educação, como um todo, possibilitar que ela se
renove a fim de evoluir para ajudar a formar o cidadão, tornando plenamente
significativos os processos de ensino-aprendizagem.
Novas tecnologias e novas formas de ensinar e aprender: professores e alunos em
processos dinâmicos e colaborativos
A era tecnológica modificou o ato de ensinar nas escolas. Torna-se cada vez mais
necessário e urgente que o professor busque atrelar o fazer docente ao uso das
ferramentas. Percebe-se que, desde muito cedo, crianças estão tendo acesso às
tecnologias. As crianças nascem em um mundo tecnológico em que as mídias têm grande
influência. Seus interesses e padrões de pensamento já fazem parte desse universo, e a
escola, inserida nesse contexto, não poderá lidar apenas com informações prontas,
acabadas, todavia deverá centralizar suas preocupações no aprendizado do aluno.
Historicamente, o sujeito desenvolveu sua aprendizagem por meio dos
conhecimentos adquiridos em seus meios familiar, social e escolar. Hoje, esse
desenvolvimento se modificou e está cada vez mais relacionado ao uso dos recursos
tecnológicos. O aparato tecnológico começa em casa e muito cedo: são televisores,
celulares, tablets, aparelhos de DVD para crianças, videogames, entre outros.
Embora muitos professores elaborem atividades de interação nas redes sociais,
por exemplo, aliadas ao conhecimento de suas disciplinas, ainda existe, por parte desses
profissionais, uma compreensão limitada da finalidade por parte dos pais, e mesmo dos
alunos, gerando alguns equívocos. O mais importante, neste caminho, é que o objetivo
dos professores seja o de alcançar o interesse, a participação e a atuação dos alunos com
atividades que direcionem-se à reflexão, à crítica e à produção de conhecimento.
Essas interações têm forçado ou incentivado o professor a trazer para dentro da
escola a realidade do aluno e, com isso, transformar o modo de ensinar, fazendo com que
as mídias tragam, além da informação, a transformação da e pela educação. Entretanto,
para que seu uso seja eficaz, são necessários cuidados e sabedoria, pois extravasar,
insistindo-se na ideia de que a tecnologia é um fim em si para o aprendizado, esses meios
podem não surtir o efeito desejado. Logo, o docente deve ter em mente que seu objetivo
maior é que as atividades curriculares e extracurriculares estimulem o desenvolvimento
e o aprendizado de forma efetiva e produza o conhecimento.
Para o professor, a presença midiática implica na busca por formação necessária
para integrar a adoção das tecnologias em sala de aula, bem como as novas maneiras de
encaixar seu uso nesse universo, a abertura a novas possibilidades e o entusiasmo com as
possíveis adequações. Esses ajustes são necessários ao ensinar e aprender, de modo que,
em plano ideal, os recursos tecnológicos sejam a alavanca necessária para que os rumos
da educação em nosso país tomem o rumo da efetiva aprendizagem, e possam, assim,
contribuir para que os educandos possam se aprimorar por meio de uma sociedade
facilitadora do conhecimento.
CONCLUSÃO
A criatividade é a capacidade humana de gerar novas ideias e ações. Como propõe
Rhodes, a criatividade pode ser definida com base em quatro categorias: a primeira
fundamenta-se no olhar de quem cria, aborda a criatividade do ponto de vista do criador,
enfatizando os temperamentos humano, os hábitos a as atitudes criativas; por meio da
segunda categoria, a criatividade é definida como um processo da psique humana,
englobando os processos mentais criativos; já a terceira categoria trata a criatividade
como algo externo, uma característica ligada aos fatores ambientais e culturais, à relação
entre homem, objeto e meio, à convivência e às vivências culturais; por fim, a quarta
categoria analisa o potencial criador pelas ações criativas; a criatividade é vista como
fruto de seus produtos, é a forma mais concreta de se perceber a criatividade.
Segundo Bordini e Aguiar (1988),
A criatividade ultrapassa o puro lazer e pode converter-se em aquisição
de conhecimento quando se processa planejadamente. É um meio de
apropriação e transformação da realidade, gerando prazer e
conhecimento, de forma não exclusiva. Supõe-se uma relação do
homem com o mundo, em que o alvo não é meramente o conhecimento
do que existe, mas a exploração do existente por algo novo.
Dessa maneira, no cenário atual de ampla tecnologia e informação, os educadores
precisam não só entender e lidar com a variedade de novos recursos tecnológicos, todavia
descobrir e buscar o valor das práticas criativas de cunho vivencial e participativo na
formação dos educandos. O ser humano é naturalmente um ser social e interativo, capaz
de se organizar e intercambiar nas mais simples e, também, nas mais complexas formas
de se compreender a sociedade em que está inserido, promovendo, desse modo, sua
transformação.
Nessa ótica, continuamos entendendo que na troca de saberes entre professores e
alunos, na inclusão de todos para o real aprendizado, devemos nos utilizar de todos os
recursos possíveis a fim de viabilizar não somente o acesso à informação, mas a
capacitação de um processo de qualidade, atrativo, que aproxime e estimule cada
indivíduo, desenvolvendo-lhe em todos os quesitos. Essa é uma das vantagens de se
utilizar as TIC, contextualizar, tornar a linguagem dos conteúdos acessível, abordar
assuntos segundo o contexto dos estudantes e, devido a esses fatores, expandir o
conhecimento e fornecer base intelectual a nossos educandos a fim de que eles possam,
por meio disso, promover a transformação de nossa sociedade para melhor. Em outras
palavras, conforme colocado pelo professor Spagnol (2015):
Diante da facilidade e ampliação no acesso às informações, cabe à
escola o papel de orientar os jovens sobre como utilizar tais informações
para que se transformem em conhecimento. O uso das TIC pode
contribuir com o professor para criar espaços agradáveis e interessantes
de aprendizagem, tornando suas aulas momentos adequados para o
processo de gestão do conhecimento.
Tendo em vista a leitura dos textos que nos foram disponibilizados, podemos
perceber a grande influência que as tecnologias vêm incidindo no desenvolvimento dos
alunos de classe de Educação Infantil e Ensinos Fundamental e Médio. Assim, as
possibilidades que surgem com o contato dos alunos com diferentes formas de mídias e
materiais de uso tecnológicos ampliam de forma considerável a gama de possibilidades
na qual os alunos tradicional e historicamente teriam contato. Por fim, ao introduzir em
seu planejamento diferentes mecanismos de aprendizagem, com base nas TIC, o docente
permite-se abordar, de maneira concreta e com visão na aprendizagem real e significativa,
conteúdos, que, por sua vez, geralmente são abordados de modo superficial, não sendo
disponibilizado aos educandos um mergulho às incríveis possibilidades proporcionadas
por uma gestão participativa dos momentos em sala de aula. Desse modo, a aula em si
torna-se lúdica, no sentido de interagir com a realidade do aluno e, ontologicamente,
permitir a ele a interpretação segundo sua perspectiva de mundo, despertando nele o real
interesse pela descoberta, pela crítica, pela reflexão e pela transformação, tendo por base
o cognitivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Contexto da Escola Regular: relatos dos cuidadores de alunos com deficiência
física. Distúrb Comun. São Paulo. v. 23. n. 1. 2011.
BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel: PELOSI, Miryam Bonadiu. Portal de ajudas
técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação,
capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: tecnologia assistiva:
recursos de acessibilidade ao computador. Brasília: ABPEE – MEC: SEESP, 2007.
BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do
leitor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
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2012.
MARQUES, Daniela. Formação e infraestrutura ainda são barreiras para professores
conectados. TIC na Educação 2014. Disponível em
Acesso em: 12 set. 2015.
SPAGNOL, Lúcio Flavio. Educação e tecnologias. Programa de Graduação Teorias e
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